sábado, 18 de dezembro de 2010

Primeiro capítulo de Retornando ao Vale Azul - Meu 2º livro.

Eis aqui o primeiro capítulo do meu segundo livro :
Retornando ao Vale Azul.


Diante da expressão maravilhada de Sara, sucedia estranho fenômeno. A pequena escapara da vigilância de Nieta e correra em direção à gruta. Tinha fascinação por aquele lugar. Era moreninha, de cabelos negros, lisos, compridos, repartidos ao meio e com franjas, que tocavam as sobrancelhas espessas e bem delineadas. Cílios pretinhos e longos realçavam- lhe a beleza dos olhos verdes. Com o nariz levemente arrebitado e a boca vermelha e polpuda, Sara era uma criança encantadora: seis anos de idade e uma vivacidade cativante. Sandálias de plástico azul, short de brim, da mesma cor e uma minuta blusa branca, de alças estreitas, punham em realce o seu corpinho moreno, de bom porte. Assim ela gostava de se trajar. Voluntariosa, dispensava as roupas, que a mãe escolhia para ela e impunha sua preferência.
Naquela tarde, Nieta distraiu-se e Sara ali estava, à entrada da gruta, um lugar perigoso, para uma criança brincar. Todavia, antes que penetrasse no local, um zumbido sibilante, vindo do céu, causou-lhe espanto. Dezoito horas e as primeiras estrelas apareciam, no horizonte. Fazia frio, mas a menina nunca o sentia e, raramente, deixava que a agasalhassem. Entretanto, estranhamente, naquele momento, sentiu um leve tremor, uma sensação de frio. Recostou- se à parede da gruta, cruzou os braços no peito e ficou a contemplar o fenômeno, sem temor. A princípio, encantou-se com aquela bela e brilhante estrela, que crescia... Crescia... Depois, percebeu que ela vinha em sua direção. Pulou de alegria, esquecendo a sensação de frio.
- Que legal! Vou ver uma estrela de perto!- gritou a menina, encantada.

Logo verificou, quando o objeto se aproximara mais, que não se tratava de uma estrela. Tinha o formato de dois cones, cujas bocas se uniam e girava na posição horizontal, jogando um feixe de luzes coloridas em todas as direções. A luz ofuscava a visão da menina, mas ela fazia questão, de não perder um só detalhe daquele acontecimento. Era uma nave. - Nossa, é do tamanho da casa de Nieta! – exclamou. O objeto voador pairou a alguns metros da gruta, quase a tocar o solo. Inesperadamente, uma porta foi aberta e dela rolou uma pequena escada acobreada. Um homem, aparentando uns sessenta e poucos anos de idade, surgiu, vindo lá de dentro. O homem olhou ao redor, como a cumprimentar a Terra, matando saudades. Não viu Sara. Desceu. Ao tocar o solo, acenou para o objeto voador, que recolheu a escada, fechou a porta e alçou voo.
Sara preferiu deter-se no voo “daquilo”, que não conseguia saber o que era. Esqueceu o homem e fixou o olhar no céu, até “aquilo” desaparecer no espaço, no meio das estrelas. Só então, baixou os olhos e viu, de perto, aquele homem, diante dela. Perscrutou-o de cima a baixo. Reconheceu-o:
- Você é o vovô Braga da parede da sala!
- Que vovô da parede da sala, menina? Quem é você?
- Eu sou Sara. E você, não é o vô Braga, da parede da sala?
- Sou Braga, mas não sou avô de ninguém. Nunca tive neto nenhum, somente uma filha, que se chama Carolina.
- A vovó Carolina! Ela também está na parede da sala!
O homem estranhou. Aquela menina devia ser louca. Partira dali há tão pouco tempo! Julgaram-no morto? Quem se apossara de seu patrimônio? Quem era aquela guria? Resolveu investigar:
- Como você se chama, menina?
- Sara, já disse.
- Sara de quê?
- Sara Almeida de Castro Santos.
- Castro? Santos? Como se chama seu pai?
- José Luiz Alencar de Castro Santos.
- E sua mãe?
- Isadora Almeida de Castro Santos.
- Esquisito... Onde você mora?
- Lá! – apontou na direção da sede.
- Na casa grande?
- É.
O homem sentia-se atarantado. A Biller era dele. Quando partira, deixara na casa, apenas a velha Zica. Como podia? Estaria enlouquecendo? Aquelas terras eram dele! Não estava louco! Louca era aquela menina. Olhou-a, nervoso, fungando.
- Escute aqui, menina, a Zica também mora lá?
- A vovó Zica? Não, ela também morreu. Tem um retrato dela, na parede da sala.
Por mais estranha, que a situação se apresentasse para ele, finalmente, alguma coisa começava a lhe fazer sentido. Sentou-se sobre uma pedra, defronte à menina e continuou o interrogatório:
- Sente-se aqui, menina, ao meu lado e me responda: Por que a Zica é sua avó?
Sara sentou-se ao lado direito do homem e respondeu:
- Porque ela é a mãe do meu vô José – respondeu Sara, sentando-se ao lado direito do homem.
- Que José? José, de quê?
- Acho que... dos Santos.
-O Zezinho? Ele voltou?
- Num sei. Só sei que ele morreu.
- Morreu?
- É. Morreu primeiro que a vó Carolina.
- Carolina... A minha filha Carolina? Ela era tão saudável!Que doença a matou? – perguntou o homem, chorando convulsivamente.
Aí a menina teve pena dele.
- Num sei. Num chore! – disse-lhe, erguendo-se e beijando-lhe a tez.
Braga abraçou-a, comovido.
- Obrigado! Você é muito gentil.
- Só num entendo, porque você chora. Faz tanto tempo que ela morreu! Nem conheci a vó Carolina! Só conheci o retrato da parede da sala.
Ela também tem um retrato na parede da sala?
- Tem.
- Mas, lá só havia retratos de homens.
- Tem uma fileira só de retratos dos homens, mas, depois, tem das mulheres também.
- Sei... Depois dos retratos do José dos Santos e da Carolina, que outros existem lá?
- Do vô Braga Biller de Castro Santos e da vó Raquel Alencar de Castro Santos.
- Braga! Meu neto! Carol e Zezinho tiveram um filho. Deram-lhe o meu nome! Depois desses, há outros retratos, na parede da sala?
-Só do vô José Alencar de Castro Santos, o marido da vó Telma, que mora com a gente, lá em casa.
Pelos cálculos do homem, aquela menina – Sara - era, então, sua... Sua... Nem mais saberia dizer. A menina pertencia à quinta geração de sua família. Ou ele estava louco e a garota não passava de uma alucinação ou a vida, no planeta Terra, fora abreviada. No máximo, segundo seu juízo- se é que ainda o tinha – ele acreditava que sua ausência durara uns seis meses, apenas. Não podia compreender tamanha confusão.
- Não pode ser! Não pode ser! – dizia, enquanto batia na cabeça, com seus próprios punhos cerrados.
A criança preocupou-se:
- Você está com dor de cabeça?
- Não. Escute aqui, menina... Que dia é hoje?
- Num sei.
-Mas, não sabe que dia é hoje? E como você sabe o nome de todo mundo dos retratos?
- Eu gosto de saber. Meu pai me ensina e eu aprendo.

- E não sabe que dia é hoje! E não acha que é muito tarde pra ficar fora de casa? Ninguém cuida de você, não?
- Cuida. A minha babá. A Nieta. Ela deve de tá me procurando. Eu fugi.
- Então, vá para casa!
- Sara! Sara! Saaaara!- era a voz de Nieta.
- Menina, corra! Não quero que ela me veja. Vá depressa!
- Tá. Tchau! – despediu-se a menina, estalando um beijo na face de seu “vô” Braga.
-Onde você se escondeu, menina?
- Eu estava por aí.
- Por aí, onde? Procurei você por toda parte... Ainda bem que sua mãe e seu pai foram à rua. Como eu explicaria o seu desaparecimento?
- A vó Telma saiu também?
- Não, mas ela está no quarto, descansando. Não sabe que você sumiu.
- Eu num sumi. Num tô aqui?
- Mas, por onde andou?
- Por aí, já disse!
- Foi pro lado da gruta?
- Fui.
- Já disse que lá é perigoso. Você escorrega numa pedra e...
- Num entrei na gruta!
- Jura?
- Juro. Num deu tempo.
- Não deu tempo? Procurei tanto por você! Deu tempo sim. Não estou acreditando, que não entrou lá!
- Num deu tempo, uai! Tô dizendo!
- Por que não deu tempo?
- Porque aconteceu uma coisa...
- Que coisa, menina?
- Parecia uma estrela descendo do céu.
- Estrelas caem mesmo.
- Mas, num era estrela.
- Era o quê?
- Era um negócio grande, redondo no meio e pontudo pros lados.
- Sempre cheia de imaginação, não é Sara? Vou lhe dar um banho, um lanche e, depois, cama, que tá na hora de criança dormir! Ande depressa! Quer que eu a leve no colo?
- Não. Eu vou andando.
Nieta caminhava na frente e a criança a seguia, sem pressa. Já haviam descido o morro, no qual se localiza a gruta e, então, prosseguiam pela trilha, que termina nas proximidades do terreirão da casa. De repente, Sara afirma:
- Eu vi o vô Braga.
- O quê?
-É verdade. Ele desceu do céu. Veio naquele negócio, que parecia uma estrela!...
- Credo, menina! Você está inventando!
- Num tô. Eu vi. Eu conversei com ele, do lado de fora da gruta.
- Pare com isso, que estou ficando com medo! Olhe, estou até arrepiada! – disse Nieta, voltando e mostrando o braço direito, arrepiado, à menina.
- Num precisa ter medo, ele é bonzinho. Eu dei um beijo no rosto dele.
-Que vô Braga você viu? O marido da D. Raquel?
- Não. Eu vi o marido da vó Camila. O pai da minha avó Carolina.
- Aquele, que voou num disco voador?
- É ele mesmo. Mas, voltou sim! Veio no negócio, que eu falei.
- Deixe de histórias! De tanto ouvir você falar de sua família, agora mesmo fico “pnéu.” Imagine... O homem já morreu há tanto tempo, com certeza, é claro! Faz séculos que sumiu!
- Se morreu, voltou do céu. Tô dizendo, uai!
-E cadê ele?
- Ficou lá, na gruta. Disse que não queria que você visse ele.
- Olhe, Sara, vai ver que era um estranho, um ladrão e você deu trela pra ele! Acho melhor contar pro seu pai, que é pra ele mandar os homens procurarem por aí.
-Pode contar, mas num era estranho. Era o vô Braga da parede da sala!
- Eu, heim! Falando assim, você me põe medo! Venha, no meu colo, que quero correr daqui!
Nieta pegou a criança, no colo, disparando em direção a casa. Ela fora criada na fazenda. Era filha da cozinheira Nicole e do Tadeu, o homem “pau- pra- toda- obra”, de confiança dos patrões, que se fazia sempre necessário, porque entendia de tudo um pouco e trabalhava com alegria, no que fosse solicitado. A família tinha sua casinha, na colônia- casa simples, de alvenaria, coberta de laje, sobre a qual colocaram telhas francesas, como as casas, que o governo financia, nos centros urbanos. Mas, aquela não fora financiada por nenhum governo. Encontraram-na pronta, quando chegaram à Biller, fugindo da seca do sertão. Naquele tempo, era somente o casal. Anos depois, nasceu Nieta. Nieta era apelido. Seu verdadeiro nome era Antonieta. Nunca tinham visto uma colônia tão bonita. Cada casa num estilo diferente e com todo conforto devido à classe pobre, a qual pertenciam Souberam, mais tarde, que nem sempre fora assim. Que foi o seu José dos Santos, o genro do velho, que voara num disco voador, quem mudou tudo ali. Que antes era tudo casebre de pau a pique, sem conforto nenhum. Souberam também, que o tal José e sua mulher, a D. Carolina, como o velho Braga, tinham vivido num outro planeta, mas, que o casal fora levado e trazido de volta, pelos ETs. Achavam a história esquisita, não acreditaram, mas de tanto ouvirem os colonos repetirem-na, acabaram acreditando, “com um pé atrás”, segundo eles.
Na casa dos patrões, diziam, que tudo era lenda, invenção do povo. Mas, ninguém sabia informar, onde estavam sepultados os restos mortais do velho Braga. D. Telma explicava:
- O velho enrolou-se numa encrenca, com o governo. Aí deu no pé. Fugiu! Escafedeu-se! Nunca mais se soube dele.
Verdade ou mentira passavam-se aquelas lendas, por todas as gerações, na fazenda e na cidade – o Vale Azul.
A família se deu bem na Biller. Quando chegaram, havia, na casa, somente uma empregada velha, a D. Telma e o seu filho José Luiz, que ainda era um rapazinho. D. Telma administrava tudo. Era dinâmica e forte. Carecia de uma auxiliar e, imediatamente, contratou Nicole. Não podia mais contar com Quirina, que, apesar de aposentada, continuava na casa, por opção e com o consentimento da família. Ao morrer, deixou, em todos um imenso luto. Foi naquela época, que Nicole engravidou. Quando a barriga tornou-se mais pesada, passou a contar com a ajuda da patroa, sempre atenciosa com ela. D. Telma torcia por uma menina e ficou contentíssima, quando o exame médico revelou ser a criança do sexo feminino.
José Luiz estudava, então, na capital e Tadeu fez-se indispensável, na administração da Biller. Ganhou a simpatia da patroa e o convite, para residirem na sede da fazenda, sem perderem o direito à casa da colônia, que passou a ser a residência de férias de sua família.
Nieta nasceu franzina, mas D. Telma cuidou de fazê-la crescer sadia, oferecendo-lhe o melhor trato, que uma criança pudesse ter. Tadeu até se preocupava:
- Olhe, Nicole, que a menina se acostuma mal! Se formos mandados embora daqui, como há de ser?
- Que nada, Tadeu! Não vamos embora daqui nunca! D. Telma gosta muito da menina.
Nicole estava certa. E o patrãozinho também gostava muito de Nieta.
O tempo passou. Nieta cresceu. Tornou-se uma moça bonita, D. Telma envelheceu, o Dr. José Luiz se casou e do casamento nasceu Sara.
Tadeu e Nicole até sonharam uma vida melhor, para sua filha. Afinal, os patrões deram-lhe a oportunidade de estudar, para ser o que quisesse. E, apesar de haver cursado a Faculdade de Direito, no Vale Azul mesmo, preferiu ser babá, alegando gostar de estar na Biller, mais do que em qualquer outra parte do mundo. Portanto, era feliz ali. Em toda folga, ajudava à mãe, no serviço da casa.
-Ela gosta da menina, como se fosse filha dela. Tá retribuindo o carinho, que sempre recebeu da D. Telma – dizia Nicole ao marido.
- É, mulher, mas bem que ela podia ter aproveitado melhor a bondade de D. Telma. Podia trabalhar na cidade. Ter status.
- Ela está feliz, homem! Que seja feita a vontade dela, não acha?
Nieta é de uma beleza suave: um metro e sessenta quatro centímetros de estatura, morena clara, cabelos castanhos, sedosos, encaracolados, cheios, sempre até os ombros; de olhos castanhos, amendoados, sobrancelhas altas e curvadas, nariz delicado, bonito, perfeito; boca pequena, com lábios densos e um sorriso branco, singular. Tem a cintura fina, quadris em perfeita harmonia com o busto, os ombros eretos e as pernas bem torneadas. De temperamento calmo e alegre, nos seus 22 anos de idade, despertava o interesse dos jovens da cidade. Bem enturmada, frequenta os lugares aprazíveis do Vale, em companhia de muitos amigos. O que mais a aborrece, é perceber que, apesar de todo avanço da tecnologia e de se encontrarem no Século XXIII, ainda haja desigualdades sociais e muitas imperfeições no caráter de muitos homens. Seu melhor amigo é o Toni, filho do prefeito do município, com quem tem intimidade bastante, para desabafar qualquer problema, que a aflija.
Nicole tem quarenta anos de idade e dela poder–se–ia dizer, que é, então, o que sua filha “será amanhã”, pois são muito parecidas. A falta de vaidade, a labuta do dia a dia e o passar dos anos, é que marcaram as diferenças entre elas, exceto quanto ao temperamento, pois Nicole, desde menina, é bem agitada, às vezes até agressiva. Nieta herdou o temperamento calmo, do pai.
Tadeu é alto, corpulento, loiro, de olhos castanhos claros, nariz afilado e boca larga e sempre sorridente. É tranquilo nas atitudes e ágil no serviço.
Naquela noite, enquanto punha Sara para dormir, Nieta meditava em tudo, que ouvira da menina. Seria imaginação dela? E se não fosse? Se algum estranho estivesse rondando a casa?
- Sara, como era o homem, que veio do céu?
- Já disse, Nieta. Era o vô Braga, marido da vó Camila. Você não sabe como ele é? Vá ver lá na sala! Todo dia eu não falo pra você, o nome de cada pessoa dos retratos? Você não sabe ainda, qual que é o vô Braga?
- Está bem. Depois, verei. Agora durma! Boa-noite!
Nieta beijou a criança, cobriu–a e rumou para a sala. Deteve-se diante da galeria de fotos da família de Sara, fixando o olhar sobre o semblante do velho Braga, o fazendeiro da lenda sobre o disco voador. O homem aparentava mesmo uns sessenta e poucos anos, próximo dos setenta. Tinha o rosto magro, anguloso. Os olhos azuis, quase fechados entre as rugas e as pálpebras, que começavam a cair. Tinha os lábios finos, como uma linha desenhada. A foto o mostrava de pé, deixando perceber, que era magro e um tanto baixo. Calvo, mas nem tanto, que não deixasse perceber ali, o registro dos seus cabelos embranquecidos.
A moça inquietava-se. Tivera Sara uma visão do velho Braga? Arrepiava-se só em pensar, que ele estaria morto e ainda que a lenda não fosse lenda, fosse verdade, apesar de todo o progresso da Medicina Tecnológica, seria impossível alguém viver tantos anos. Daria ciência, do fato ocorrido, ao Dr. José Luiz, assim que ele chegasse da rua.
***

Divagando.

         Que é a vida? Que é a minha vida? Um pontinho perdido na imensidão do universo? Seria tão minúscula assim a minha vida? Eu? Não, sinto que sou o todo, com todos e com tudo, na unidade com o Criador. Como é bom descobrir segredos como este! Posso, então, me perceber parte das florestas, das flores, dos rios, riachos e cascatas, das montanhas, das estrelas, da lua e do sol, do mar, do vento, de todas as criaturas e de Deus. Com Ele formamos o todo, a unidade. Não é maravilhoso?

A Eternidde pode Esperar.


     Assim como falo pouco, defino-me em poucas palavras: Sou um ser comum, que ama,ri, sofre; sofre e ri. Só não posso dizer que não vivi. O que que é a Vida, senão o intercalar de tristezas e alegrias, de esperanças e decepções, de lágrimas e risos? Feliz de quem experimentou tudo isso ao longo da EXISTÊNCIA. Poderá dizer, que foi moldado , ao  sabor dos anos e está pronto, para receber o prêmio, que é a ETERNIDADE. Lá, só haverá amor, alegrias e muito riso. Mas, tudo isso pode me esperar mais um pouco, pois, por enquanto, não quero ir. Posso ter meu céu aqui mesmo, enquanto aguardo o CHAMADO.
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