quinta-feira, 28 de abril de 2016



          Força na Luta
Ó Deus dos esquecidos, não permitas,
que homens de coraçõea endurecidos,
voltados para interesses espúrios,
com o peito estufado, com o olhar arrogante,
decidam os destinos da pátria amada,
sem se comoverem com os carentes,
que só contam uns com os outros
e veem estarrecidos a injustiça avançar.
Piedade, pai! Não permitas que o lábaro,
que ostentamos estrelado,
sirva a nós, empobrecidos, de mortalha!
Dá- nos a fé e a força na luta,
para que junto a ti, possamos lutar, não perder
E não vermos a injustiça vencer!
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quarta-feira, 26 de agosto de 2015





Saudades de Meu Pai
(Maria Alice Lima Ferreira)
Teus olhos azuis me fitando com amor,
Tua voz doce me dizendo coisas,
Que eu gostava de ouvir.
Era tão boa a tua presença
E eu me orgulhava de ti.
Sabia que um dia te perderia
Mas sempre no meu coração
Adiava este dia.
Pai, eras já a sombra do que foras
E eu queria retê-lo junto a mim.
Que insondável mistério é a morte,
Que veio e te arrastou pra bem longe
Dos meus olhos que ainda te buscam,
Que ainda te querem aqui.
Volta, Pai!

terça-feira, 12 de maio de 2015










Mãe
           Maria Alice Lima Ferreira

Chove e eu me lembro de ti
Debruçada à janela,
Sorvendo o cheiro
Da terra molhada,
Com ar sublimar
E um sorriso matreiro,
A sonhar, a sonhar...
Minha mãe, minha querida,
Sem ti esta vida ficou deserta.
Vazia de teu sorriso,
Vazia de teus encantos.
Eu procuro em cada canto
O  teu olhar sobre mim,
O teu sorriso bonito,
As tuas faces de carmim.
Sei que estás por perto,
Invisível, sorrindo pra mim.
Mostra-me o teu semblante,
Só por um instante!
Mãe, te amo!








quarta-feira, 9 de abril de 2014





  Tempo e Espaço

Maria Alice Lima Ferreira

Tão distante te vejo...
No espaço... No tempo.
Mas, por que tua lembrança
Ainda mexe comigo,
No breve tempo de recordar?
Meu coração acelera,
Meu peito sufoca
E um nó na garganta
Força a lágrima do olhar.
És apenas parte do baú da vida
E existes lá no passado.
Se me provocas transtornos,
Digo, sem hesitar:
É a menininha do baú,
Que por um lapso escapou,
Porém, não encontrando ressonância,
Sem nenhum ensejo, pra lá voltou.
Secam-se as lágrimas, aquiesce o coração
E o sufoco do peito termina
Assim bem de repente.
Olho o céu azul, vejo borboletas mil.
Pra que chorar se o presente é meu
E nele quem a vida define sou eu?
Acertando ou errando, pra que sofrer?
Viva a vida, meu mundo e o meu viver!

(Poema que foi publicado na antologia O Futuro nos Pertence)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

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